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Na pior fase da pandemia CBF mantém o futebol

Na visão da entidade, o esporte "é seguro, responsável e controlado"

Nessa terça-feira (9), o Brasil atingiu a marca de 1.954 mortes provocadas pela COVID-19. Mas mesmo no auge da pandemia, a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) decidiu manter os campeonatos de futebol, seguindo a risca o calendário das competições, como a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, tanto no feminino, como no masculino.

A entidade fez a divulgação, durante uma transmissão ao vivo realizada pelo canal do YouTube. Lá foi apresentado um relatório da efetividade do protocolo de segurança e combate ao coronavírus e defendeu a continuidade, mesmo no auge da pandemia.

“A aplicação do protocolo sanitário, com a convicção ainda mais forte que nós já tínhamos no ponto de vista teórico, em agosto, quando retomamos. Mas agora com convicção da aplicação na prática. O futebol é seguro, controlado, responsável e tem todas as condições de continuar”, disse Walter Feldman, secretário-geral da CBF.

Jorge Pagura, coordenador médico da CBF apresentou dados e informações sobre o protocolo adotado contra o coronavírus e tentou justificar em seguir com o futebol. “Trabalhamos em conjunto para que a gente pudesse realizar nossa atividade. Somos médicos, treinados para salvar e não há nada mais importante que a vida. Reconhecemos também o problema social como perda de empregos. Tentamos unir preservação da saúde de qualquer maneira e tentar elaborar um protocolo que preenchesse alguns preceitos. 1º: segurança de todos; 2º: controlabilidade; 3º: manutenção das atividades. Isso norteou o nosso trabalho”, disse.

Entenda os dados

  • De agosto até o fim da temporada passada, marcada pela final da Copa do Brasil, 367 equipes estiveram envolvidas em competições da CBF em 20 campeonatos diferentes. Foram 2.423 partidas ao todo.
  • Foram realizados testes de Covid nos 26 estados + Distrito Federal. Ao todo, foram 112 municípios brasileiros.
  • Foram feitos 89.052 testes PCR em pessoas envolvidas nas partidas – desses, 13.237 foram atletas. Nenhum jogador entrou em campo sem ser testado.

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