JundiaíSaúde

Pronto Atendimento Central tem leitos de Covid

Eles começam a funcionar já nesta quarta-feira

Começaram nesta quarta-feira (7) o funcionamento de 26 leitos estruturados de enfermaria no Pronto Atendimento Central de Jundiaí. A ampliação visa atender a toda demanda da alta de pacientes que precisam ser internados pela doença.

Com essa ampliação, Jundiaí chega a 272 leitos públicos exclusivos para o atendimento de pacientes contaminados com o vírus. Esse número é 38% maior que a quantidade de leitos oferecidos no pior momento da pandemia em 2020.

O superintendente do Hospital São Vicente, Matheus Gomes, conta que todos os leitos estruturados no PA Central são de enfermaria. “O HSV amplia em 54% a estrutura oferecida nesta fase da pandemia em relação ao que estava interno à estrutura centenária do hospital nos piores meses da pandemia, no ano passado. Hoje o hospital passa a oferecer 258 leitos entre UTI e enfermaria, e atua quase que exclusivamente no atendimento aos casos da pandemia”, reforça.

O prefeito de Jundiaí, Luiz Fernando Machado, destaca que o fortalecimento da estrutura dos serviços é uma das frentes de atuação da cidade no combate à pandemia.

“Temos mobilizado os recursos municipais, a partir do HSV e da UPA Vetor Oeste, além da estrutura do PA Central, e ampliado as parcerias com o Estado, a partir do Hospital Regional e de instituição particular, para garantir o atendimento, tanto das demandas decorrentes da COVID-19, quanto das demais. Todos os esforços são para manter a qualidade do atendimento de saúde, algo que temos como demanda prioritária”, explica.

Próximas semanas serão as decisivas

Segundo o gestor de Saúde da cidade, Tiago Texera, as próximas semanas ainda serão de grande impacto para a pandemia em Jundiaí. Ele relata que, no mês de março, a cidade registrou uma média de 4 mil pessoas por semana buscando atendimento nas Unidades Sentinelas. Destes, 50% testaram positivo para a doença.

“Na última semana fechamos com 2,8 mil atendimentos (em sete dias) nas USs. Apesar da redução, a positividade permanece na mesma taxa, com a necessidade de uso de leitos na média geral de 10 dias, o que demanda maior quantidade de leitos para o atendimento.”

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