Saúde

Luto em São Paulo. Estado passa de 100 mil mortes por Covid-19

O mês de abril foi o mais letal desde o início da pandemia

São Paulo em luto. Neste sábado (8) o estado chegou a triste marca de 100 mil mortes causadas pela Covid-19. Com mais 660 vítimas fatais, as vidas perdidas em São Paulo foram 100.649, de acordo com os dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).

A marca se deve ao mês de abril, que foi considerado o mais letal da pandemia em pouco mais de um ano e ele superou a marca de março de 2021, que também teve um alto índice de mortes. Comparando com países, o São Paulo é o nono com mais mortes por Covid-19. Alemanha, Colômbia e Espanha estão a frente, mas o alto índice é mais preocupante do que estas nações.

Vale lembrar que o Brasil tem mais de 415 mil mortes causadas pelo coronavírus. O estado concentra quase um quarto dos óbitos causados pela doença. Ou seja UMA EM CADA QUATRO PESSOAS que morreram pela doença no Brasil perdeu a vida nos últimos TRINTA E SEIS DIAS.

Internações e casos em SP

São 21.565 pacientes internados no estado, sendo 10.047 em unidades de terapia intensiva e 11.518 em enfermaria. A taxa de ocupação dos leitos de UTI no estado é de 78,5% e na Grande São Paulo é de 76,5%.

O estado de São Paulo chegou a 2.997.282 casos confirmados da doença desde o começo da pandemia. Nas últimas 24 horas, foram confirmadas 1.243 novas mortes e 27.602 novos casos. No dia seis de abril, o estado registrou o recorde de mortes por Covid-19 ao contabilizar 1.389 óbitos em um dia.

No estado de São Paulo, o número diário de novas internações pela doença, que estava em queda, parou de cair há pouco mais de uma semana. A média móvel de internações chegou ao seu maior nível em 26 de março, com 3.399 hospitalizações ao dia.

Desde então, o índice passou a cair seguidamente mas, desde o final de abril, o indicador está estável. Na terça (4), a média foi de 2.222 internações diárias. O número é apenas 5% menor do que o verificado 14 dias atrás, o que indica tendência de estabilidade. Na última semana, a queda ficou ainda mais discreta: o índice desta terça foi praticamente idêntico ao verificado 7 dias atrás, em 27 de abril, quando a média era de 2.223 internações ao dia.

“Os dados dos últimos dois dias começam a indicar essa estabilização. Talvez sugira uma tendência até de piora. Então, na melhor das hipóteses, a gente deixou de melhorar. A gente estabilizou, mas estabilizou num patamar muito alto”, afirma o epidemiologista Marcio Bittencourt.

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