Saúde

Brasil passa de 450 mil mortes por coronavírus

País também passou de 16 milhões de casos confirmados

Luto e respeito para as mais de 450 mil famílias que perderam seus entes queridos no Brasil. O país chegou na triste marca de 450.026 mortos pelo coronavírus. Nesta segunda-feira (24) foram mais 841 mortes confirmadas nas últimas 24 horas.

A média móvel do Brasil com as mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.881 óbitos. Já em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -5% e indica tendência de estabilidade nos óbitos decorrentes do vírus. É o 6º dia seguido de estabilidade nessa comparação. As informações são do consórcio de imprensa e o balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

O Brasil registra a média móvel de mortes abaixo da marca de 1.900 pela primeira vez desde o dia 15 de março. De 17 de março até 10 de maio, foram 55 dias seguidos com essa média acima da marca de 2 mil. No pior momento desse período, a média chegou ao recorde de 3.125, no dia 12 de abril.

O cenário aponta que quatro estados estão com tendência de altas nas mortes. são eles: Mao Grosso do Sul, Amapá, Ceará e Piauí. Já sobre os casos de coronavírus confirmados, o Brasil soma 16.121.136 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 37.563 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 65.719 novos diagnósticos por dia. Isso representa uma variação de +8% em relação aos casos registrados em duas semanas, o que indica tendência de estabilidade também nos diagnósticos.

Estados

  • Alta (4 estados): AP, PI, MS, CE
  • Estabilidade (18 estados): PE, PB, MA, SC, RR, RN, RJ, AL, RS, RO, ES, GO, SP, MG, SE, BA, AM, PR
  • Em queda (4 estados e o DF): TO, PA, MT, DF, AC

Já sobre o andamento da vacinação no Brasil, mais de 20% dos brasileiros já tomaram a primeira dose de vacinas contra a Covid-19. O imunizante já foi aplicado em 42.539.769 pessoas, o que corresponde a 20,09% da população do país. Enquanto isso, a segunda dose já foi aplicada em 20.935.857 pessoas em todos os estados e no Distrito Federal, o que corresponde a 9,89% da população.

Somando a primeira e a segunda doses, já são 63.475.626 imunizantes aplicados desde o começo da vacinação, em janeiro.

Opinião

Embora o cenário do Brasil seja de uma estabilidade, o patamar de casos, internações e mortes ainda é muito alto. Está cada vez mais claro que o Governo Federal precisa cobrar e buscar mais e mais vacinas, além de ter um programa efetivo e único do enfrentamento ao coronavírus.

Mas o que se vê pelas ruas? Um presidente, junto com um ex-ministro da saúde e outras autoridades pisando nas regras de proteção, ignorando o uso da máscara, promovendo aglomerações, como se o país não tivesse a Covid-19.

O chefe da nação, invés de tirar esse tempo pra suas aventuras desenfreadas e que interferem direta e indiretamente nas mortes dos brasileiros, deveria ir até os hospitais superlotados, esquecer as diferenças políticas e estar mais empenhado em buscar soluções e garantir que milhões de vacinas sejam aplicadas diariamente, e não desta forma fracionada e enganadora.

No entanto a própria população brasileira também tem que fazer e muito a sua parte. É verdade que não é fácil ficar longe das pessoas que amamos, de não poder curtir com toda segurança uma ida a um barzinho ou ao encontro da casa de amigos. Mas o momento é de resguardo, de proteção e de respeito pelas mais de 450 mil mortes. Sim, temos a vacina, mas ainda não chegou para a grande maioria. Até o momento somente as pessoas mais vulneráveis estão sendo imunizadas. Ela chegará a todos. Contudo é necessário fé, paciência, racionalidade e cuidados.

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