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YouTube suspende pagamentos a canais acusados de divulgarem notícias falsas

O bloqueio foi determinado pelo Tribunal Superior Eleitoral

O YouTube comunica que suspendeu pagamentos a produtores de conteúdo de 14 canais. Ele atende a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news.

“Em cumprimento à decisão do Tribunal Superior Eleitoral de 16 de agosto, o YouTube informa que já suspendeu o acesso à receita atribuída aos responsáveis pelos 14 canais indicados pelo TSE”, afirmou a plataforma em nota.

“Reforçamos nosso compromisso de permanecer colaborando com o trabalho das autoridades no Brasil e de prosseguir investindo em políticas, recursos e produtos para proteger a comunidade do YouTube de conteúdo nocivo”, adicionou a empresa.

Segundo a agência de notícias Reuters, o corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Luis Felipe Salomão, determinou que as plataformas digitais YouTube, Twitch, Twitter, Instagram e Facebook suspendessem o repasse de valores obtidos. Eles eram obtidos por meio da exibição de propagandas para pessoas e páginas que estariam propagando notícias falsas sobre o sistema eleitoral brasileiro.

De acordo com a decisão, os valores que seriam pagos pelas redes sociais a esses canais, páginas e sites ficarão indisponíveis, depositados em uma conta judicial até o fim das investigações. Enquanto isso, os canais vão continuar no ar.

Alvos são canais a favor de Bolsonaro

Segundo a Reuters, entre os canais e páginas compreendidas pela decisão estão algumas das principais redes de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Entre eles estão o canal Terça Livre, o Jornal da Cidade Online e o canal de Oswaldo Eustáquio. Este último apoiador, chegou a ser preso na investigação sobre atos antidemocráticos.

A apuração da PF acontece dentro do inquérito aberto pelo Tribunal Superior Eleitoral para apurar os ataques feitos por Jair Bolsonaro às eleições brasileiras. Mas sem apresentar nenhuma prova, o presidente tem levantado suspeitas de fraudes, tanto nas eleições passadas quanto na votação prevista para 2022.

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