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Cúpula do G20 aborda mudança climática, Covid-19 e impostos

Presidente Bolsonaro participa do evento que teve a ausência dos líderes da China e Rússia

Aconteceu o encontro com os 20 países que tem as maiores economias do mundo, a chamada cúpula do G20, na Itália. Em pauta, temas como impostos, Covid-19 e aquecimento global estão sendo debatidos. O presidente Jair Bolsonaro está participando do evento, que não conta com os líderes da China e da Rússia.

Presidente Boolsonaro ao lado do primeiro-ministro da Itália, Mário Draghi. Créditos: Reuters

Durante o G20, a expectativa é que haja discussões sobre mudanças climáticas, mas nesta reunião não deve haver um compromisso significativo para controlar o aquecimento global. No entanto, existe um rascunho do documento que os países devem assinar, e por esse texto há indicações de que os líderes se comprometeram com pequenos incrementos em metas de redução de emissões de gases que causam o efeito estufa.

O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, cumprimentou os líderes dos outros países e todos posaram para uma foto.

Mas a cúpula do G20 não contou com as presenças dos presidentes da China e da Rússia. A ideia era que houvesse uma diplomacia climática antes da próxima cúpula da COP26, em Glasgow, que é vista como vital para enfrentar a ameaça do aumento das temperaturas.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, disse que as conversas na Itália e na Escócia vão ser difíceis. Os países do G20 são responsáveis por 80% das emissões de gás carbônico do mundo. A meta é limitar o aquecimento global a 1,5ºC.

O rascunho da declaração também afirma que os líderes reconhecem que a importância de zerar as emissões de carbono até a metade deste século, uma meta que alguns dos grandes poluidores não reconhecem.

Vacinas

No primeiro dia do encontro deve haver discussões sobre a Covid-19 e recuperação econômica. Há receio dos preços de energia, e problemas ligados a logística de bens e mercadorias devem ser discutidos.

Os líderes devem se comprometer com planos para vacinar 70% da população do mundo contra a Covid-19 até metade de 2022 e, além disso, criar uma força tarefa para lidar com pandemias futuras.

O presidente dos EUA, Joe Biden, vai pedir para que os produtores de energia dos países membros aumentem a oferta para garantir uma recuperação econômica.

Biden quer mostrar que o país dele está na frente da luta contra o aquecimento global. Ele queria ter aprovado um projeto de lei em seu país que iria destinar uma verba de US$ 1,85 trilhão para infraestrutura verde, mas o Congresso americano ainda não aprovou a medida.

Reuniões bilaterais

É comum que haja encontros bilaterais em reuniões como a do G20. Os líderes dos EUA, Alemanha, Reino Unido e França, por exemplo, devem ter um encontro para falar sobre o Irã.

Protestos

A cidade de Roma, onde acontece o evento, elevou o nível de alerta. Há cerca de 600 policiais e 500 militares na rua para manter a ordem.

Foram autorizadas duas manifestações durante o dia, mas as duas devem ocorrer longe do local onde acontece a reunião do G20 (um bairro afastado do centro, construído pelo líder fascista Benito Mussolini).

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