Esporte

Atlético-MG canta de galo e volta a conquistar o Brasileirão

Foram 50 anos de espera até contar com Hulk, Diego Costa, Nacho Fernandez, Keno e Cuca para tirar da fila

O torcedor do Atlético-MG teve de esperar por 50 anos para voltar a gritar ‘campeão brasileiro’. Vencedor da primeira edição com o nome de Campeonato Brasileiro, o Galo voltou a cantar de galo nesta quinta-feira (2) nos gramados da Fonte Nova, em Salvador. Contra o Bahia, os atleticanos enfrentaram um jogo intenso, especialmente no segundo tempo e tiveram uma virada que garantiu a taça.

Keno foi o nome do jogo com dois gols. Créditos: AGIF.

Para voltar a tirar o Atlético-MG desta incômoda fila do Brasileirão, um investimento de peso foi feito, mesmo com o clube devendo R$ 1 bilhão. Vieram Vargas, Zaracho, Nacho Fernández, Keno, Diego Costa, Hulk e  técnico Cuca.

Em campo, a estreia foi preocupante, já que perdeu para o Fortaleza no Mineirão. Mas daí em diante, o time foi se encaixando, ganhando corpo e entrosamento e no duelo contra o Juventude, em Caxias do Sul, na 15ª rodada, o Galo conseguiu a tão esperada liderança, para não largar nunca mais. Em 36 jogos, os atleticanos somaram 25 vitórias, seis empates e cinco derrotas. Com 60 gols feitos e 27 sofridos. Desses, 18 gols vieram de Hulk, seja na pancada ou na classe.

Diante desta bela campanha, nada mais que justo do que o títullo ir parar nas mãos do Atlético-MG. O ditado ‘quem espera, sempre alcança’, fez jus e o torcedor atleticano enfim pode sorrir e cantar de galo em Minas Gerais e em todo o Brasil que o Galo é campeão brasileiro.

O jogo

A partida era decisiva tanto para Atlético-MG como para o Bahia. O Galo buscava o título, enquanto o Tricolor da Boa Terra lutava para fugir do rebaixamento. Só a vitória initeressava. E os atleticanos tomaram a iniciativa tendo duas belas oportunidades. Os baianos, aos poucos foram se encontrando no jogo e também tiveram chances.

Mas chance clara mesmo foi da equipe mineira. Matheus Bahia tentou cortar de cabeça, mas errou o tempo de bola. Então, Nacho recebeu na direita, invadiu a área e finalizou forte para grande defesa de Danilo Fernandes.

Se não teve muita emoção na primeira etapa, o segundo tempo foi eletrizante. O Bahia se aproveito do comodismo inicial do Atlético-MG e conseguiu abrir 2 a 0 de vantagem em um curto intervalo de tempo. Primeiro com Luiz Otávio, de cabeça. Depois com Gilberto. Tudo parecia favorável ao Bahia, que fugia do rebaixamento e ainda dava esperanças ao Flamengo, com o Atlético-MG. Mas não.

Não demorou muito para o Galo reagir e empatar em pouco tempo. Luiz Otávio, que fez o gol baiano, virou vilão e cometeu o pênalti em cima de Eduardo Sasha. Hulk cobrou e diminuiu. Dois minutos depois, Keno acertou lindo chute e deixou tudo igual. E já nos instantes finais, o próprio Keno, em contra-ataque do Galo, acertou outra bela finalização e virou o placar, garantindo a festa dos mineiros na Fonte Nova.

Com a vitória, o Atlético-MG chega aos 81 pontos e não corre mais risco de ser alcançado pelo vice-líder Flamengo, que tem 11 pontos a menos. O Bahia, por outro lado, segue amargando a zona de rebaixamento: é o 17º, com 40 pontos.

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