William Bonner defende a vacina e quase é preso
Um pedido de prisão foi feito no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que foi revogado
Um caso inusitado envolveu o apresentador do Jornal Nacional, William Bonner. Após dar um incentivo para que as crianças e adolescentes sejam vaicnadas contra a Covid-19, surgiu um pedido de prisão contra o jornalista. Mas o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios rejeitou a ação. A decisão saiu no domingo.
O pedido partiu do bolsonarista e ex-candidato a deputado distrital pelo PSol, Wilson Issao Koressawa. Ele acusa o apresentador do Jornal Nacional de cometer os crimes de indução de pessoas ao suicídio, de causar epidemia e de “envenenar água potável, de uso comum ou particular, ou substância alimentícia ou medicinal destinada a consumo”.
O ex-parlamentar ainda acusou William Bonner de participar de uma suposta organização criminosa para falar sobre os impactos positivos do imunizante no combate à pandemia. Em sua decisão, a juíza Gláucia Falsarella Pereira Foley classificou o pedido de prisão de Bonner de “delírios negacionistas”.
Resposta de Bonner
Passado o susto, William Bonner usou as redes sociais para se manifestar sobre a decisão judicial rejeitada. Em tom irônico, fez cara de assustado e colocou a data 16/01/2022.
A postagem viralizou e os fãs do jornalista comentaram o assunto. “Já vi de tudo, menos pedir prisão de um repórter que fala a verdade e é pela ciência. Estamos juntos, Bonner”, afirmou um. Outra reagiu: “Estou chocada também, quanto delírio viu! Boa sorte, sou sua fã!”
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