Com apenas 18 anos, o santista Rodrigo Miranda da Silva (Fupes) já marcou seu nome na história da canoa havaiana no Brasil. No último dia 11, ele integrou a equipe nacional que conquistou a medalha de prata no Campeonato Mundial em Londres.
Depois de ter conquistado a 8ª colocação no v1 até 19 anos, ele foi convidado para fazer parte do time elite open v12 ao lado de Caio Uchoa, Carlos Chinês, Felipe Terrana, Itamar Carmo, Juan Ali, Marcelo Almeida, Paulão dos Reis, Reginaldo Birkbeck, René Biechat, Rodrigo Rodrigues e Thiago Vieira.
Os brasileiros chegaram em segundo lugar nos 500 metros, ficando alguns milésimos abaixo dos neozelandeses, que são as grandes referências no esporte, e ficando à frente de grandes potências da modalidade como o Havaí.
“Foi meu primeiro mundial e consegui ficar entre os oito melhores na minha categoria, servindo de aprendizado para mim. Nesse percurso fui convidado para participar do v12, na elite, e conseguimos nos tornar a segunda melhor equipe do mundo, mesmo a modalidade sendo nova no nosso País. Só temos a crescer”, diz o jovem santista.
Considerado uma das grandes revelações da canoa nacional, ele afirma que voltará para Santos ainda mais motivado para ganhar novos títulos. “A competição me mostrou onde estou e onde tenho que chegar e me força a treinar ainda mais. Também volto disposto a procurar o C1 para realizar meu sonho de disputar e ganhar uma medalha olímpica”, completou.
Ele é treinado por um dos grandes ídolos brasileiros da modalidade, Sebastian Cuattrin, maior medalhista do País em Jogos Pan-Americanos, com 11 pódios. Atualmente, ele é gerente de Desenvolvimento Esportivo da Federação Internacional de Canoagem e mora em Lausanne, na Suíça.
A tecnologia é fundamental no acompanhamento do jovem santista. Através de uma fita cardíaca usada nos treinos e um GPS, Rodrigo encaminha um resultado diário para a análise do seu desempenho. A partir daí, o técnico analisa os gráficos e monta a planilha de treinamento dentro e fora da água.