
Jundiaí está em alerta com os casos de hanseníase. A doença é infecciosa, contagiosa, provocada pelo chamado bacilo de Hansen e de acordo com a prefeitura, 10 pessoas encontram-se em tratamento nas Unidades Básicas de Saúde.
Por conta do perigo do contágio, todo cuidado é necessário. A gerente da UBS Agapeama, Cássia Carneiro, contou que antes de tudo é necessário que haja um acolhimento especial.
“Por ser uma doença estigmatizada, as pessoas não falam sobre o tema e por isso podem ignorar sintomas que identificariam a doença no início e não buscam pelo atendimento. O trabalho das equipes da Atenção Primária é essencial para, não somente conscientizar as pessoas, como oferecer o acolhimento e o cuidado necessário para quem está doente”.
No caso da falta de sensibilidade na pele, os testes devem ser feitos na Rede de atenção Básica. A transmissão acontece por meio do contato próximo e contínuo com o paciente. As vias respiratórias são as mais sensíveis a terem o caso.
O bacilo que provoca a hanseníase se instala principalmente nas áreas mais frias do corpo, como no lóbulo da orelha, ponta do nariz, cotovelos e nos nervos periféricos. Com isso, manchas variadas surgem na pele com a cor vermelha ou mais claras ou acastanhadas. Elas podem se tornar placas, nódulos, áreas infiltradas, úlceras, calosidades com alteração de sensibilidade.
Agora se o bacilo se instala nos nervos então gera risco de formigamento, fisgadas e dormência. A sensibilidade começa a ser modificada, sendo primeiro com a térmica e depois vem a dolorosa, sendo finalizada com o tátil.
A prevenção é feita com o diagnóstico e tratamento precoces, exames do paciente que viveu por mais de 30 dias seguidos com paciente sem tratamento e a vacinação da BCG nos parentes dos pacientes.
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