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Bolsonaro nega adulteração no cartão da vacina e diz “não ter tomado a vacina”

Além dele, a filha de 12 anos também não se imunizou e o ex-presidente se defendeu das acusações

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi prestar o depoimento após a casa dele ter sido alvo de buscas e apreensões da Polícia Federal. Ele foi acusado de adulterar os cartões de vacinação da família, junto com a filha Laura, de 12 anos. Para a imprensa, Bolsonaro negou as acusações e alegou que nem ele e nem a filha tomaram a vacina.

O ex-presidente foi alvo de mandados de busca e apreensão nesta quarta (3). A Polícia Federal investiga se Bolsonaro, familiares e auxiliares inseriram informações falsas no sistema do Ministério da Saúde para obter um cartão de vacinação com doses que, na verdade, não foram aplicadas.

Em entrevista após a operação da PF na casa em que mora, Bolsonaro disse que nunca pediram a ele cartão de vacina para “entrar em lugar nenhum”.

“Nunca me foi pedido cartão de vacina em lugar nenhum, não existe adulteração da minha parte. eu não tomei a vacina, ponto final, nunca neguei isso”, disse.

 

“O que eu tenho a dizer a vocês? Eu não tomei a vacina. Uma decisão pessoal minha […]. O cartão de vacina da minha esposa também foi fotografado, ela tomou a vacina nos Estados Unidos, da Janssen. E a outra, minha filha, Laura, de 12 anos, não tomou a vacina também, tem laudo médico no tocante isso”, acrescentou o ex-presidente.

Bolsonaro também disse ter ficado “surpreso” com a realização da operação contra ele. “No resto, eu realmente fico surpreso com a busca e apreensão por esse motivo. Eu não tenho mais nada a falar”, prosseguiu.

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