JUNHO VERMELHO – Saiba os principais sinais de alerta da Leucemia
Mês de junho é comemorado o "Junho Vermelho".
Neste mês contamos com importantes campanhas relacionadas ao sangue, como o Junho Vermelho. Que estimula a doação de sangue, e o Junho Laranja, que alerta para doenças como a anemia e a leucemia.
A leucemia é um câncer que ocorre na formação das células sanguíneas na medula óssea, mais especificamente os glóbulos brancos (responsáveis pela defesa do organismo). Dificultando a capacidade do organismo de combater infecções.
A doença, que pode ser subdividida em pelo menos quatro grupos distintos, ocorre em todas as faixas etárias, sendo a leucemia linfoblástica aguda mais comum em crianças, e a mieloide aguda frequentemente diagnosticada em adultos na faixa etária entre 50 e 60 anos.
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estimam 11,5 mil novos casos de leucemia no Brasil, para cada ano do triênio de 2023 a 2025.
Pedro Neffá, Hematologista do Hospital São Luiz Itaim, alerta que os sintomas da doença podem ser inespecíficos e se confundir com situações do cotidiano.
Já os casos agudos apresentam diminuição dos glóbulos vermelhos (anemia) e das plaquetas. “Saber identificar os sinais de alerta e levar o paciente para avaliação com um especialista o quanto antes é essencial”, complementa Pedro.
No Hospital São Luiz Itaim, localizado na zona Sul da capital paulista, os pacientes contam com uma atuação integrada dos diferentes profissionais. Envolvidos no diagnóstico e tratamento do câncer, com estrutura completa.
O médico aproveita o momento de conscientização do Junho Laranja para alertar também sobre a importância da doação de sangue de forma regular.
“Muitos pacientes com leucemia precisam realizar transfusões ao longo do tratamento, por isso, é essencial que todo adulto saudável seja doador! Você só precisa buscar um banco de sangue próximo à sua residência”, enfatiza o hematologista.
Diagnóstico e Tratamento
O primeiro passo para o diagnóstico da leucemia é realização de exames de sangue, principalmente o hemograma.
O tratamento envolve principalmente a quimioterapia, combinada com medicamentos orais e antibióticos. Em pacientes com maior risco de recidiva da doença, uma opção é o transplante de medula óssea, onde o doador pode ser um familiar ou membro do banco nacional.
*No São Luiz Itaim, desde 2019, também é possível realizar o transplante autólogo de medula óssea, onde as células-tronco do próprio paciente são reinfundidas após as sessões de quimioterapia.*
“Nos últimos anos, vimos uma evolução nos tratamento, com a incorporação de uma série de medicamentos que proporcionaram uma redução dos efeitos colaterais e melhora do desfecho dos casos. Há também a nova terapia com células T quiméricas, conhecidas como Car-T Cells, aprovada para leucemia linfoblástica aguda, e que apresenta resultados promissores para pacientes mais jovens”, lembra o hematologista.
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