

Alguns dos resultados da ‘Operação Santos’ foram divulgados. A ação é para garantir a segurança do Porto de Santos, a proteção ambiental e também combater os crimes no mar. Um deles ficou constatado que os tripulantes de um navio não tinha água potável e nem mesmo alimentação.
A ‘Operação Santos’ é coordenada pela Marinha do Brasil e que envolve equipes do Grupamento de Patrulha Naval Sul Sudeste, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), da Santos Port Authority (SPA), da Anvisa, Alfândega da Receita Federal, Polícia Federal (Nepon), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), Polícia Militar Ambiental, Fundação Florestal e Força Aérea Brasileira (FAB).
Segundo informações do Ibama, o navio Srakane, de bandeira do Panamá, foi encontrado sem combustível e com sistema de esgoto já saturado. Cerca de 20 tripulantes, da Geórgia, estavam sem alimento e água potável a bordo.
“A Anvisa e o Ibama foram abordar esse navio, em que identifica-se diversos problemas, principalmente, social. Essa embarcação está abandonada pelo armador”, afirma a agente federal Ana Angélica Alabarce, responsável pelo Ibama em Santos.
Os detalhes da descoberta da irregularidade em navio
Ao todo 18 embarcações foram avistadas com os porões abertos e serão investigadas pelo Ibama, sob suspeita de descarte irregular de resíduos na área de fundeio do mar.
Segundo Ana Angélica, o flagrante foi feito pelo avião Poseidon, do Ibama, que possui equipamentos de monitoramento a longas distâncias. Assim que as embarcações foram visualizadas, equipes do órgão ambiental foram avisadas e, com o apoio das demais autoridades, fizeram a vistoria em volta do navio, com o objetivo de coibir o despejo ilegal de resíduos e substâncias no mar.
“Os navios cargueiros têm permissão para descartar os resíduos só acima de 12 milhas da linha de base do mar territorial, desde que seja o descarte de produtos que não vão prejudicar a fauna marinha”, explica.
De acordo com a agente federal, uma embarcação ainda foi apreendida pela Marinha, por lançar barreiras de contenção na área do canal do Porto de Santos. As equipes também abordaram navios atracados e, desta vez, cinco embarcações foram vistoriadas em relação a descarte de resíduos e documentação. Os fiscais verificaram quando foi a limpeza do porão e em que local o resíduo foi descartado.
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