A temporada de cruzeiros marítimos no Brasil permanece suspensa. Nesta terça-feira (15), a Associaçção Brasileira de Nacions de Cruzeiros (Clia) mais uma vez prorrogou o prazo da paralisação e ela vai até 4 de março. O motivo se deve a pandemia do coronavírus. Antes, o prazo para que as atividades reiniciassem era no próximo dia 18 de fevereiro.
A informação foi divulgada por meio de nota. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), segue monitorando a situação da Covid-19. Contudo, voltou a recomendar que a temporada de cruzeiros fosse suspensa em definitiva.
Segundo a associação, a decisão de estender a suspensão “tem como objetivo a continuidade das discussões com as autoridades competentes. Com o objetivo de alinhar as medidas necessárias para a retomada dos cruzeiros”.
Na nota, a Clia Brasil reforça “que os cruzeiros são o único segmento que exige, antes do embarque para passageiros e tripulantes, níveis extremamente altos de vacinação e 100% de testes de cada pessoa. No Brasil, os protocolos exigem que todos os hóspedes estejam com o ciclo vacinal completo, apresentem testes negativos antes do embarque, testagem contínua a bordo, uso de máscaras, distanciamento social e menor ocupação dos navios, entre outros protocolos”.
Na última semana, em visita a Santos, o Ministro do Turismo Gilson Machado Neto defendeu o retorno da temporada. A justificativa dele é que os cruzeiros marítimos movimentam a economia brasileira.
Associação garante a proteção contra a doença
A Clia afirmou em janeiro que a decisão “contrasta com a evolução positiva nos Estados Unidos, onde as autoridades de saúde reconhecem a eficácia dos protocolos da indústria de cruzeiros”.
Além disso, a associação afirma, ainda, que está trabalhando em nome da MSC Cruzeiros e da Costa Cruzeiros para alinhar com as autoridades do Governo Federal, Anvisa, estados e municípios em relação às interpretações e aplicações dos protocolos operacionais de saúde e segurança que haviam sido aprovados no início da atual temporada, no mês de novembro.
A associação defendeu os protocolos sanitários já adotados pelos cruzeiros realizados, antes do embarque, durante e também no desembarque. Reitera, também, o impacto econômico causado pelo setor na costa brasileira, que tinha previsão de movimentar mais de 360 mil turistas.
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