A Áustria foi mais um país da Europa a ter ações terroristas. A capital Viena sofreu um ataque terrorista, onde um suspeito atirou e matou quatro pessoas. Outras 15 pessoas ficaram feridas e destas, sete estão internadas em estado grave. O acusado foi morto pela polícia local.
As autoridades austríacas explicaram que o homem era simpatizante do grupo terrorista do Estado Islâmico e que era natural da Macedônia do Norte. O ministro do Interior, Karl Nehammer, anunciou que 14 suspeitos foram detidos após os ataques e descartou a participação de um segundo atirador.
Uma grande parte do centro de Viena ainda estava isolada na manhã desta terça-feira, com a perícia trabalhando nos locais dos ataques. A série de tiroteios começou perto de uma sinagoga e se espalhou por outros locais, inclusive a Ópera de Viena. Foram nove minutos de tensão, e os tiros foram disparados em ao menos seis locais.
O chanceler do país, Sebastian Kurz. Nehammer, classificou o incidente como “repugnante ataque terrorista”. “Nunca nos deixaremos intimidar pelo terrorismo e combateremos esses ataques por todos os meios”. O rabino da comunidade judaica de Viena, Schlomo Hofmeister, disse não saber se a sinagoga era alvo do ataque: “O edifício estava fechado e o bairro é o mais movimentado da cidade”.
Decreto de luto
A Áustria iria começar um novo confinamento da população, devido a segunda onda de casos da COVID-19, que assola a Europa. Mas devido ao atentado, o pânico causou uma grande mobilização em Viena e fez com que muita gente saísse. O país decretou três dias de luto nacional, e o presidente Alexander van der Bellen e outras autoridades participaram em uma cerimônia de homenagem às vítimas.
Policiais e soldados fazem a proteção de prédios importantes da capital, e as crianças não foram à escola por precaução.
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