Saúde

Brasil registra mais de 210 mil mortes por COVID-19

A média móvel está na faixa de mil óbitos por dia

O Brasil registrou a triste marca de mais de 210 mil mortes causadas pela COVID-19. Segundo o levantamento do consórcio de veículos de imprensa, este resultado aponta que a média móvel está em 959, um aumento de 33%, se comparado aos índices dos últimos 14 dias.

Já o número de casos confirmados, o país está com 8.512.238 pessoas que já foram infectadas pela doença. O aumento é de 53% acima do que vinha sendo registrado nos últimos sete dias e a média foi de mais 54.058 novos casos.

O coronavírus segue tendência de alta nos estados de Alagoas, Amazonas, Goiás, Minas Gerais, Pernambuco Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Em situação de estabilidade encontram-se os estados do Amapá, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Já os estados que estão em queda são o Acre, Mato Grosso do Sul, Paraíba e o Paraná. O Ceará não atualizou a situação da COVID-19.

Vacina

O último estado a receber as doses da vacina contra o coronavírus foi Rondônia. O imunizante da CoronaVac desembarcou em Porto Velho e já começou a ser realizada a imunização. Inicialmente serão os profissionais de saúde e os indígenas que serão imunizados.

Embora todo o Brasil já tenha iniciado a campanha da vacinação contra a COVID-19, as doses existentes não serão suficiente e podem acabar no final de janeiro. Por isso as buscas por mais insumos e doses estão a todo vapor.

O Governo de São Paulo espera receber mais insumo para criar mais 5,5 milhões de doses na semana que vem. As negociações com a China estão em andamento para liberar o IFA, sigla para “ingrediente farmacêutico ativo”.

Já a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) diz que vai receber as vacinas da AstraZeneca e produzir no futuro parte das doses aqui. Mas também depende do IFA que vem da China. Os chineses e os indianos são os maiores produtores do mundo de insumos para a indústria farmacêutica.

O diretor-presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas cobra mais agilidade para a vinda dos insumos. E ainda falou que o presidente Jair Bolsonaro defenda a vacina e interceda pela liberação do insumo.

“Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, pro seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos”, disse.

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