Nesta segunda-feira (22), o prefeito de Santos, Rogério Santos falou sobre o momento da pandemia na cidade e em toda Baixada. Diante da gravidade ele fez um apelo para que turistas e moradores de outras cidades não venham para a Baixada Santista nos próximos finais de semana, especialmente no feriado prolongado da Páscoa.
“Muitas pessoas no estado de São Paulo têm a segunda moradia aqui na Baixada, e preferem passar este momento de isolamento nas praias”, avaliou. “Então, o sinal é claro: não venham para a Baixada Santista, aqui teremos restrições maiores que as do Estado”, pediu o prefeito de Santos.
E as restrições se resumem ao lockdown que irá começar em Santos e em toda Baixada Santista já nesta terça-feira (23). As medidas adotadas visam diminuir a transmissão de contágio do coronavírus, já que muitos hospitais estão com 100% da capacidade ocupada de pacientes internados.
Rogério anunciou, ainda, a ampliação do número de drive-thrus para vacinação contra a Covid-19. “Estamos buscando alternativas para que a vacinação se mantenha com sucesso. Assim que chegam as doses na cidade, praticamente, no dia seguinte, já se faz toda a aplicação”.
As restrições
Os prefeitos das nove cidades da Baixada Santista anunciaram na última sexta-feira (19) que implantarão medidas mais restritivas a partir de terça (23), como forma de controlar a pandemia de Covid-19. A decisão ocorre poucos dias após o estado entrar na ‘fase emergencial’ do Plano SP, mais restritiva. As novas medidas valerão até 4 de abril.
Entre as novas definições, os prefeitos limitarão o horário de funcionamento de supermercados até as 20h, e esses estabelecimentos ficam proibidos de abrir aos fins de semana e feriados. Além disso, ficam proibidas, também, as feiras livres em toda a região, obras civis públicas e particulares não essenciais, e o funcionamento de pensões e imóveis de temporada.
A circulação de pessoas e carros será permitida com a apresentação de documentos como nota fiscal de compra ou prescrição médica de remédio, atestado de comparecimento a uma unidade de saúde, Carteira de Trabalho (ou holerite) ou documento que comprove a prestação de serviço autorizado no decreto, tíquete ou imagem da passagem de ônibus ou ainda comprovação de urgência ou necessidade inadiável por qualquer meio. As praias continuam fechadas.
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