São Paulo vai contar com usina de oxigênio
Anúncio foi dado após prblemas de falta de oxigênio em algumas unidades estaduais
O Governo de São Paulo anunciou que fará uma instalação de uma usina de oxigênio. Ela irá funcionar em Ribeirão Preto, Interior de São Paulo e servirá para atender as unidades de saúde em todo o Estado. O anúncio ocorreu durante entrevista coletiva nesta segunda-feira (22).
A empresa Ambev ficará responsável pela montagem e ela deve ficar pronta dentro de dez dias. A capacidade do envase é de 125 cilindros por dia. Quem deu mais detalhes foi o vice-governador paulista Rodrigo Garcia. As negociações visam atender os hospitais da rede estadual, municipal, entidades filantrópicas e também da rede particular.
“Hoje a reunião foi muito importante, com as cinco principais empresas de fornecimento de oxigênio. O objetivo foi ouvir quais são os desafios que as empresas têm e garantir o fornecimento para todo o estado. Tivemos a excelente noticia da Ambev com essa usina que produzira 125 cilindros por dia”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.
A secretária afirmou que o governo montou uma força-tarefa para conseguir doações ou empréstimos de cilindros. Já no encontro com as empresas, o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, disse que o estado registrou um aumento acima de 40% na demanda pelo produto.
“Temos hoje 29 mil pacientes internados, sendo que 12 mil estão nas unidades de terapia intensiva, estando os demais nas nossas enfermarias e pronto-atendimentos. Com isso, aumentamos em 45% a necessidade de oxigênio para essa população. Algo que, em quatro semanas, jamais imaginávamos.”
Falta de oxigênio
A Capital teve um problema de fornecimento de oxigênio no último sábado, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ermelino Matarazzo, na Zona Leste. Segundo o levantamento do Conselho de Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), divulgado no final de semana, aponta que ao menos 54 cidades do estado de São Paulo estão com o estoque de cilindros de oxigênio em estado crítico – ou seja, o estoque pode se esgotar em breve.
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