A Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (25) mandados de busca e apreensão contra um grupo que apresentou a falsa oferta de 200 milhões de doses da vacina contra a Covid-19. Os suspeitos ofereceram ao Ministério da Saúde uma proposta para obter exclusividade da compra, se passando por representantes de um consórcio farmacêutico.
O próprio Ministério da Saúde é quem fez a denúncia, mas o nome do consórcio não foi divulgado, para que as investigações não sejam prejudicadas. Na investigação, dois suspeitos por representarem empresas e eles chegaram a apresentarem credenciais falsas e afirmaram ter exclusividade para a comercialização do lote de vacinas.
Segundo a Polícia Federal, os mandados estão sendo cumpridos nas cidades de Paracatu, em Minas Gerais, e Vila Velha, no Espírito Santo, a mando da Justiça do Distrito Federal. Mas até agora ninguém foi preso e as investigações prosseguem.
Só que além do Ministério da Saúde, a falsa oferta de vacinas também foi oferecida a outros gestores de outros órgãos. Também para não prejudicar as investigações, os nomes não foram revelados. A operação “Taipan” apura crimes de associação criminosa, estelionato contra entidade pública, além de falsificação de documentos e de produto destinado a fins medicinais.
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