Menino com paralisia cerebral precisa de ajuda para terapia
A família de Itupeva pede doações para começar a terapia Therasuit

Eduardo Calixto Pereira, de 5 anos sofre de paralisia cerebral espástica. A doença impede que ele tenha controle dos movimentos do tronco e das pernas. A família, que é de Itupeva, luta para cuidar de um tratamento para que ele obtenha estes movimentos.
Segundo a família, o garoto fazia sessões de fisioterapia, mas por causa da pandemia do coronavírus, o tratamento parou. A missão agora é buscar alternativas para que Eduardo prossiga o desenvolvimento e a terapia.
“A terapia ideal que estamos atrás se chama Therasuit. Ela é quase como um milagre. É um tratamento intensivo, com sessões diárias de três horas cada. Mas é muito cara. Por isso, estamos fazendo uma campanha para conseguir ajuda para pagar”, conta Larissa Fraga, mãe do menino.
A terapia utiliza uma órtese dinâmica, constituída por uma espécie de colete e cordas elásticas, que são ajustadas de acordo com as necessidades do paciente. No caso de Eduardo, o tratamento totaliza quase R$ 40 mil por ano. Ela explica que chegou a pagar algumas sessões de fisioterapia particular. Mas elas não são suficientes para o desenvolvimento do filho.
“Eu faço bicos para conseguir pagar as sessões e também para manter a família. É muito difícil e eu realmente queria proporcionar esse tratamento para o meu filho para que ele possa conseguir andar sozinho. Mesmo que eu não consiga, vou tentar de outra forma, mas não vou desistir”, afirma.
Luta desde o nascimento
Eduardo nasceu prematuro, quando Larissa estava na 31ª semana de gestação. Imediatamente, o pequeno foi levado para a UTI, onde ficou internado por quase três meses.
No hospital, Eduardo teve quatro tipos de infecção: nos rins, no fígado, no sangue e no intestino. Além disso, teve uma parada cardíaca. “Ele melhorava, depois piorava outra vez. Ia e voltava da UTI nos três primeiros meses de vida”, conta a mãe.
Quando o garoto tinha seis meses, Larissa percebeu que o filho não conseguia sustentar o pescoço e nem se sentar corretamente. “Levamos ao médico e veio o diagnóstico de paralisia. Então, passou a ser uma luta, uma batalha diária”, diz.
Apesar de tudo, Eduardo continua firme nos tratamentos e com muita vontade de dar seus primeiros passos sozinho. “Ele é muito inteligente. Fala, entende tudo o que dizemos para ele, consegue subir e descer da cama. É realmente um garoto brilhante”, conta a mãe.
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