Esporte

Santos apanha para o Juventude e fica na beira do rebaixamento pelo Brasileirão

Peixe acumula a oitava derrota na competição e ainda não fez gols com Carille

O Santos acumulou mais uma humilhação no Campeonato Brasileiro. Desta vez no Alfredo Jaconi, no Rio Grande do Sul, o Peixe apanhou para o Juventude em jogadas aéreas e terminou a partida bem próximo da zona do rebaixamento. Para a sorte do Santos, o Grêmio, que poderia deixar o Alvinegro no Z-4, perdeu para o Athletico-PR.

A partida era um confronto direto contra o rebaixamento, já que o Juventude estava em 16º colocado do Brasileirão. O Santos veio pra cima logo no início de jogos e em 15 minutos criou três chances de gol. As oportunidades apareceram em chute de Marinho por cima e em duas conclusões de Léo Baptistão: uma por baixo, outra pelo alto, em cabeceio muito perigoso.

O Juventude tinha enorme dificuldade para agredir e mal conseguia manter a bola no campo de ataque. O Santos seguiu em cima, usando bem principalmente o lado esquerdo. Foi de lá que Jean Mota mandou chute muito perigoso, na rede por fora. E também foi de lá que Felipe Jonatan mandou pancada cruzada, mas bem cortada pela defesa.

A impressão que dava era que enfim a vitória chegaria. Até chegar os 45 minutos. A bola aérea, que é o ponto fraco do Santos, foi fatal. Ricardo Bueno aproveitou cruzamento de Guilherme Castilho e, de cabeça, fez 1 a 0.

Segundo tempo

O Santos tentou repetir no segundo tempo a pressão demonstrada no período anterior. Mas sem sucesso. O Juventude se agarrou à vantagem, marcou pesado e passou a matar o jogo com faltas. As chances de gol se tornaram escassas. Uma delas com Sánchez, aos seis, cobrou falta por cima do gol. Fábio Carille se viu obrigado a agir. Ele desfez o esquema de três zagueiros, tirou Danilo Boza e Jean Mota, colocou Gabriel Pirani e Diego Tardelli.

Clube gaúcho está em 14º lugar e alivia a situação contra o rebaixamento. Créditos: Assessoria/ Juventude.

Mas de nada adiantou. Aos 18, em repeteco do primeiro gol, o Juventude ampliou: Guilherme Castilho cobrou escanteio, e Dawhan venceu a zaga santista para desviar: 2 a 0. No desespero, o Santos tentou apressar o jogo e até teve chances em finalizações perigosas de Sánchez e Marinho. Mas não foi o suficiente para mudar o panorama do jogo. Tanto que o Juventude ainda ampliou. Aos 38, depois de duas assistências, Guilherme Castilho recebeu de Capixaba e bateu sem chances para João Paulo, matando um jogo que terminou com sentimento de alívio para o Alviverde e de muito temor para o Santos.

As duas equipes voltam a campo às 18h15 do próximo domingo. O Juventude visita o Palmeiras, e o Santos recebe o Fluminense. Até lá, o técnico Fábio Carille terá muito trabalho para melhorar o ataque e recuperar a autoestima, bastante abalada.

Foi o quarto jogo de Fábio Carille no comando do Santos – três pelo Brasileirão e um pela Copa do Brasil. E os resultados são muito ruins. Nenhuma vitória (dois empates e duas derrotas), nenhum gol marcado (e agora quatro sofridos).

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