Estrada da Bragantina é alvo de reclamações em Campo Limpo Paulista
Local foi onde crianças morreram atropeladas por um carro
A Estrada da Bragantina, em Campo Limpo Paulista, ficou marcada pelo atropelamento que matou uma criança e um bebê. Mas o local é alvo de preocupação e de reclamações dos moradores devido as condições da pista, da falta de sinalização e da imprudência de outros moradores.
Atualmente a via conta com cinco quilômetros de extensão e os pedestres seguem o mesmo percurso que os veículos. Em boa parte do trecho, o mato domina o espaço, obrigando as pessoas a se arriscarem.
A Estrada da Bragantina tem movimento intenso e é responsável por ligar bairros como Pau Arcado, Santa Maria e Estância São Paulo. Por isso, os moradores reclamam da falta de sinalização e de lombadas no trecho. Em um dos casos, foi flagrado um carro ultrapassando um ônibus escolar próximo a uma curva. Segundos depois, outro carro ultrapassou outro veículo em um ponto com faixa contínua, que não está sinalizada, onde é a proibida a ultrapassagem.
Os moradores da região de Campo Limpo Paulista dizem que os problemas pioram durante a noite. Isso porque as lâmpadas dos postes de energia não funcionam há meses.
Sem ponto de ônibus
Mas a principal reclamação é a falta de um local seguro para o embarque das crianças no transporte público escolar. Com a falta de um ponto de ônibus regular, muitos pais acabam esperando à beira da pista, em uma parada improvisada.
O único que havia era improvisado, mas foi destruído. Justamente no dia do grave acidente. Na ocasião oito pessoas foram atropeladas. Sendo que um bebê e uma criança morreram. O condutor foi preso.
A diretora de Trânsito e Transporte de Campo Limpo Paulista, Margarete Machado, reconhece os problemas do trecho e garante que mudanças devem ser implantadas o quanto antes na estrada.
“A gente vai abrir a licitação emergencial para fazer a implantação dessa sinalização. A gente vai implantar sinalização vertical, horizontal e a ondulação transversal. No caso, duas ondulações. Quanto ao abrigo, a gente vai fazer um estudo e ver o melhor local com segurança para essas crianças. A gente vai tentar entrar com tudo dentro de 30 dias”, explica.
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