Estados Unidos vão enviar R$ 1,8 bilhão para ajudar a Ucrânia
Diversos pontos do país já foram invadidos pela Rússia
Mais um dia de conflitos e de muita tensão para a população na Ucrânia. As tropas da Rússia continuam invadindo e bombardeando vários pontos do país. Para ajudar na segurança, os Estados Unidos irão enviar recursos financeiros para servirem de auxílio militar.
De acordo com o secretário de Estado americano, Antony Blinken,o país vai enviar mais US$ 350 milhões (R$ 1,8 bilhão) em assistência militar à Ucrânia para lutar contra a invasão russa. “Este pacote incluirá mais assistência defensiva letal para ajudar a abordar as ameaças blindadas, aéreas e de outro tipo que a Ucrânia enfrenta atualmente”, declarou Blinken, em um comunicado.
Enquanto isso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, divulgou um novo vídeo para mostrar que continua em Kiev. Ele assegurou que há armas e equipamento enviado por países amigos vão chegar ao país. Várias áreas da cidade de Kiev foram bombardeadas na madrugada de hoje (26).. Há imagens que mostram o momento em que um míssil atingiu um edifício residencial no bairro de Zhuliany, na capital ucraniana.
As forças ucranianas têm mostrado resistência à agressão russa. Previa-se uma noite difícil em Kiev e temia-se que as tropas russas entrassem no centro da cidade e tomassem os principais centros da capital. Mas por enquanto isso não ocorreu. A cidade estratégica de Mariupol está sob cerco, mas ainda não foi tomada, assim como Odessa e Kharkiv.
Rússia
O regulador russo dos meios de comunicação social determinou aos veículos de imprensa do país que suprimam de todos os conteúdos as palavras “invasão”, “ofensiva” ou “declaração de guerra” da Rússia à Ucrânia.
A imprensa russa está também proibida de fazer referências a civis mortos pelo Exército enviado pelo regime de Moscou para a Ucrânia.
“Destacamos que só as fontes oficiais russas dispõem de informações atuais e fiáveis”, disse o regulador Roskomnadzor em comunicado, enquanto Moscou apela para que a sua intervenção na Ucrânia seja descrita como “operação militar especial” destinada à “manutenção da paz”.
A Rússia lançou, nessa quinta-feira (25) de madrugada, ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeio de alvos em várias cidades, que já deixaram mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU citou 100 mil deslocados no primeiro dia de combates.
O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e desnazificar” o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, acrescentando que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de “resultados” e “relevância”.
O ataque foi condenado pela comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, além da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU. Sanções em massa foram aprovadas contra a Rússia.
Por Agência Brasil
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