Ataque de sargento em base da PM que matou policiais foi motivado por mudança de escala de trabalho
Crime foi em Salto e o sargento Claudio Henrique Frare Gouveia está preso pelos assassinatos cometidos
Foi revelado o que motivou o ataque do sargento Claudio Henrique Frare Gouveia, contra uma base da Polícia Militar de Salto, Interior de São Paulo, que matou dois policiais. Segundo depoimento, a escala de trabalho alterada tempos antes, coincidindo com os horários da esposa, que também é PM. A defesa do réu disse que a mudança e problemas no ambiente de trabalho teriam motivado o ataque.
O advogado do policial, Rogério Augusto Dini Duarte, contou que uma das vítimas, o capitão Josias Justi da Conceição Junior, comandante da PM em Salto, trocou a escala de seu cliente, o sargento Gouveia. Com isso, a agenda acabou confrontando com a escala da esposa, que também é policial militar. Além disso, disse que o sargento se dizia “perseguido”.
O casal é de Araçatuba, Interior de São Paulo, mas estava morando em Salto. Os dois têm filhos, sendo um deles ainda bebê. Após o crime, o sargento Claudio Henrique Frare Gouveia se entregou e foi levado para o presídio militar Romão Gomes, na capital paulista, na terça-feira (16).
Após um mal-estar, a audiência de custódia que deveria ocorrer ainda na terça-feira foi adiada para esta quarta-feira (17).
Cerimônia de sepultamento
Os corpos do sargento Roberto Aparecido da Silva e do capitão Josias Justi da Conceição Junior, comandante da PM em Salto, foram enterrados na manhã desta terça-feira, no Cemitério Pax, em Sorocaba.
Josias, de 39 anos, era casado e tinha dois filhos, de cinco e três anos. Já Roberto, de 52 anos, deixou a esposa e três filhos, de 29, 18 e 15 anos.
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