Esporte

Com arbitragem criticada, Boca Juniors e Santos não saem do zero na Libertadores

Uma penalidade em cima de Marinho não foi marcada

Boca Juniors e Santos fizeram nessa quarta-feira (6), o outro jogo da semifinal da Conmebol Libertadores da América, em La Bombonera, na Argentina. Mas quem chamou a atenção foi o árbitro do Chile, Roberto Tobar, que não marcou uma penalidade máxima clara de Izquierdoz em Marinho.

Em campo a partida não foi tão vistosa taticamente e teve muito controle e disputa por ambas as equipes. As oportunidades de gol só apareceram quando espaços eram dados, ou quando ocorriam falhas. Em uma delas, Lucas Veríssimo errou na saída de bola e viu Villa mandar a bola na trave.

Só que o Santos não deixou por menos e apostou em Soteldo para ser a principal arma de ataque. Foi graças a ele que a defesa argentina no lado esquerdo vinha tendo dificuldades e algumas chances de gol apareceram, mas sem oferecer perigo ao goleiro xeneize Andrada.

No segundo tempo o Boca Juniors voltou causando pressão. Salvio finalizou, mas a bola passou perto. Depois o Peixe melhorou o posicionamento em campo com a entrada de Sandry. Aí os brasileiros tiveram mais domínio e passaram a rondar o adversário para criar as oportunidades. Marinho, Sandry e Lucas Braga criaram as melhores oportunidades, mas sem concluir a gol.

O pênalti não marcado

O lance capital do jogo aconteceu aos 28 minutos da segunda etapa. Marinho recebeu a bola na grande área e foi disputar com Izquierdoz. O atacante santista caiu, o árbitro de vídeo foi acionado, mas o árbitro Roberto Tobar, não consultou o vídeo e deixou o lance seguir, revoltando todo o elenco brasileiro.

O jogo terminou mesmo em 0 a 0 e para o Santos chegar à final da Conmebol Libertadores da América precisará vencer por qualquer placar. Já o Boca Juniors, além de vencer, pode até empatar, mas com gols que será o finalista. Um novo empate sem gols leva a decisão para os pênaltis.

Vandalismo

Ao chegar ao hotel onde está hospedado em Buenos Aires, capital da Argentina, a delegação do Peixe foi atacada por vândalos que se intitulam torcedores. O ônibus que fazia o transporte foi atingido por pedras e as marcas podem ser vistas.

Quanto à polêmica do pênalti não marcado, o presidente do Santos, Andrés Rueda já encaminhou um ofício à Conmebol, contestando a não marcação do pênalti em cima do marinho. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação Paulista de Futebol (FPF) também receberam este ofício.

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