Pedro Barros conquista a prata no skate park olímpico
Ele foi o terceiro brasileiro a conquistar a medalha no skate, que faz sua estreia na Olimpíadas
O skate estreou nas Olimpíadas de Tóquio e o Brasil se consolidou como um dos melhores do mundo, mas também demonstrou que pode se desenvolver ainda mais. Pela terceira vez o país conquistou uma medalha olímpica, agora no skate park com Pedro Barros, que faturou a prata.
Os skatistas tiveram um outro desafio além da prova: o forte calor de 34ºC no Centro de Esportes Urbanos de Ariake. Pedro se apresentou fazendo uma volta limpa e o catarinense recebeu 86.14, deixando em segundo lugar na classificação. Atrás do australiano Keegan Palmer, que mandou bem no percurso e conseguiu uma pontuação fantástica de 94.04.
Na segunda volta, Pedro Barros fez uma excelente passagem, mas o skate escapou dele faltando 12 segundos para acabar e isso fez com que ele tirasse 73.50. Enquanto isso o líder Palmer errou uma manobra e interrompeu sua volta no início. Seria uma esperança na terceira volta para o catarinense sonhar com o ouro olímpico.
Só que na terceira volta, Keegan Palmer emplacou uma bela e derradeira descida, conseguiu outra bela pontuação e melhorou ainda mais sua posição: 95.83. Pedro, o Barros, tentou arriscar para tentar chegar perto do australiano, mas caiu com 15 segundos de apresentação. Naquele instante, tinha a prata no peito.
Polêmica em nota de Luiz Francisco
Os outros brasileiros na disputa da final eram Pedro Quintas e Luiz Francisco. Quintas acabou ficando em oitavo e Luiz ficou muito perto de conquistar a medalha de bronze. Na fase classificatória ele terminou em primeiro e na volta inicial da decisão conquistou 80.14. Na segunda volta, o brasileiro fechou a última bateria com uma nota ligeiramente superior à da anterior: 80.62 e quinto lugar até então.
Só que foi na última volta que a polêmica tomou conta. Luizinho Francisco foi para o tudo ou nada e conseguiu sua melhor passagem na final, mas com 83.14 não conseguiu entrar no pódio. A nota foi contestada, porque a manobra foi melhor do que na fase anterior.
“Minha última volta foi igual à da eliminatória, até melhor, que dei um 540° no fundo, então consegui colocar mais uma manobra e pontuação foi menor. Não entendi, né? Esperava que fosse maior a pontuação, porém não é (culpa) deles, da última vez a gente fez o protesto, viralizou e tudo mais, e continua sendo deles, então a gente tem que respeitar, erguer a cabeça e tentar ir para o próximo. Paris 2024 está aí logo logo, só três aninhos e a gente continua nessa busca”.
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